Professores apontam<br>dúvidas e divergências

A primeira reunião sobre um novo regime de avaliação de desempenho dos docentes foi «inconclusiva» e não permitiu conhecer melhor o projecto do Ministério da Educação e Ciência. «Alegando tratar-se de uma proposta aberta, que deveria ser preenchida a partir das propostas sindicais, o MEC acabou por não responder a muitas questões», afirma-se num comunicado da Federação Nacional dos Professores, divulgado ao fim da tarde de anteontem.

Da reunião desta terça-feira, mesmo assim, «saíram claras duas divergências profundas»: a existência de quotas na avaliação e as implicações da avaliação nos concursos de professores.

Entre as questões que «continuam a levantar grandes dúvidas», a federação refere a forma como o MEC pretende operacionalizar a avaliação externa (para a Fenprof, a proposta «não é exequível») e o regime de dispensas proposto, denunciando «a intenção de criar um corpo de avaliadores que, dispensado de avaliação de desempenho pedagógico, será avaliado na qualidade de avaliador, tanto interno, como externo, em condições e com consequências que não são ainda previsíveis».

Por outro lado, a Fenprof alertou que este regime de avaliação está orientado para as progressões, que estão... bloqueadas.

A próxima reunião com o MEC sobre avaliação de desempenho será dia 29. Emprego, vinculação, horários-zero e problemas de carreira iriam ser tratados ontem.



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